Você com certeza já se pegou pensando em como conseguiu chegar no fim do dia e ter dado conta da casa, dos filhos e do trabalho.
Pois é, num mundo em que a competitividade não é sadia, em que cada vez mais a sociedade torna-se consumista, imediatista e, de certa forma, individualista, educar não é tarefa fácil.
Educar torna-se cada vez mais difícil pois para educar é preciso tempo, paciência, conhecimento, empatia e afetividade.
E como ter todas essas habilidades em um mundo tão acelerado?
Mediante a essa demanda de trabalho com metas, prazos, com uma competitividade desenfreada e no qual as informações mudam a cada segundo, a educação dos nossos filhos acabou ficando como segunda opção e foi-se criando a ideia de que essa educação seria um trabalho a ser realizado pela escola. Outra confusão comum é o fato de que para “sanar” a nossa “falha”, desse tempo reduzido, tendemos a reforçar comportamentos inapropriados como birras e ou achar que essa “falta” pode ser substituída por brinquedos.
Vale ressaltar que a família é o primeiro grupo social a qual pertencemos e é o alicerce de quem seremos por toda a vida.
Existe uma citação de Pitágoras que eu gosto muito que diz: “Eduquem as crianças para que não seja necessário punir os adultos”.
A primeira infância é primordial para definirmos valores, estimularmos a forma de aprender e criarmos cidadãos de excelência para a nossa sociedade. Mas para isso é essencial a presença da família na educação das nossas crianças.
E a escola?
A escola é o segundo grupo social e tem a função de ensinar, promover conhecimento, estimular o aprendizado, excitar a reflexão fazendo com que o aluno seja o autor do seu próprio conhecimento.
Para que a educação seja assertiva e real ela precisa da parceria desses dois grupos do qual a criança faz parte.
Dessa forma é de extrema importância entender que a família e a escola precisam estar de mãos dadas em prol de um bem maior que é a educação das nossas crianças.
Mas como fazer isso?
Na família é preciso:
- Criar regras e combinados claros com a criança e ensinar a respeitar e ter empatia com o próximo;
- Ter uma rotina bem estabelecida, principalmente a de estudo;
- Substituir o uso excessivo de eletrônicos por mais momentos ao ar livre, que estimulam a criança integralmente;
- Entender que estar junto não significa fazer todas as vontades e que o NÃO tem a sua função na aprendizagem da criança;
- Fazer com que o tempo que você passe com o seu filho seja significativo, mesmo que esse tempo seja curto (às vezes 10 minutos de desenho, pintura, massinha, conversa etc, valem mais do que 1 hora no melhor parque ou na melhor viagem);
- Ter parceria com a escola que você escolheu para o seu filho e estar presente para entender dificuldades, avanços e comportamentos.
Na escola é preciso:
- Receber o aluno com afetividade, entendendo que ele é um ser em desenvolvimento;
- Compreender que a criança é um sujeito social/emocional/cognitivo e que suas experiências irão intervir em seu comportamento e aprendizagem;
- Proporcionar à criança várias formar de adquirir o conhecimento, respeitando as especificidades de cada criança e estimulando-a a ser a autora da sua aprendizagem;
- Proporcionar à família orientações pertinentes ao desenvolvimento da criança.
Educar não é fácil, mas é a base para uma sociedade sadia e evoluída.
Vamos juntos nessa empreitada? Até a próxima!
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Gleice Kelly Jales – Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Graduada em Pedagogia. Aplicadora do Teste de Screening do Desenvolvimento infantil Denver II e do BAYLEY III. Especialista em Desenvolvimento infantil pelo CBI of Miami. Pós – graduanda em Análise do Comportamento pela CENSUPEG e em TDAH pelo CBI of Miami. Certificada no PRT (nível 1), no PODD, no PCM e no ESDM (introdutório). Coordenadora ABA no espaço de desenvolvimento AFFECT.
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