Funções Executivas: A Chave para o Sucesso!

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Funções Executivas: A Chave para o Sucesso!

Você sabe o que são Funções Executivas e como elas podem impactar na sua vida? Não? Então vem comigo e leia este artigo até o fim.

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De 1970 até os dias de hoje ainda não temos uma definição do que são as Funções Executivas. Porém, estudos realizados através da revisão sistemática de 36 artigos foi possível definir as funções executivas como um conjunto de habilidades cognitivas essenciais para o controle e a regulação de nossos pensamentos, emoções e comportamentos. Elas nos permitem planejar, organizar, tomar decisões, resolver problemas, manter a atenção e controlar impulsos.

Essas funções incluem 3 componentes principais que são:

  • Memória de trabalho: a capacidade de manter e manipular informações temporariamente.
  • Flexibilidade cognitiva: a habilidade de mudar de perspectiva ou adaptar-se a novas tarefas.
  • Controle inibitório: a capacidade de inibir respostas impulsivas e controlar comportamentos inadequados.

As funções executivas são responsáveis pelo planejamento e organização que são as habilidades que nos permitem definir metas, criar estratégias e seguir planos para alcançar objetivos. Sendo responsáveis também pela tomada de decisões que é a capacidade de avaliar opções e escolher a melhor ação a ser tomada.

Por isso podemos dizer que as Funções Executivas são processos cognitivos de alta ordem, pois são processos cognitivos e metacognitivos que permitem ao indivíduo exercer controle e regular tanto o seu comportamento quanto o processamento da informação resultando em comportamentos adaptativos, organizado e direcionado a metas.

Essas habilidades são fundamentais para a realização de atividades diárias e para o sucesso em diversas áreas da vida, como na escola, no trabalho e nas relações pessoais.

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As funções executivas envolvem uma maturação lenta durante o desenvolvimento pois ficam localizadas na área pré-frontal que é uma região que amadurece mais lentamente. Estima-se que entre os 21/25 anos é a idade em que essa área está madura.

Mas isso não impede que possamos estimular essas áreas durante o seu desenvolvimento e amadurecimento.

Observe o gráfico:

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Estudos vêm mostrando, que bebês de 6 meses já apresentam essas habilidades de forma muito rudimentar e que possuem um ápice no amadurecimento por volta dos 5/6 anos de idade. Por isso os estímulos na primeiríssima infância são tão importantes.

Importante destacar que embora o desenvolvimento das habilidades executivas dependa da maturação biológica, as FE (funções executivas) também podem ser fortemente influenciadas pelos aspectos ambientais, culturais e sociais (Blair et. Al., 2006; Cicchetti, 2002).

Além disso a forma como ofertamos a demanda também pode contribuir. Se ofertamos pouco não estimulamos corretamente e se ofertamos muito, a falta de maturidade e de recursos internos pode ocasionar uma disfunção dessas funções executivas.

E como podemos ajudar no desenvolvimento dessas funções desde a primeiríssima infância até a fase adulta?

Como estimular as FE na criança e no adulto?

Dar autonomia para as crianças desde bem cedinho é uma excelente forma de estimular funções executivas.

Também é importante nomear os sentimentos e validá-los não deixando de impor as regras e limites que são necessários e muitas vezes inegociáveis.

Para isso é importante:

* uma rotina estruturada estabelecendo rotinas diárias e desenvolvendo a memória de trabalho e organização;

* dar instruções simples e diretas facilitando a compreensão e a execução de tarefas;

* elogiar e incentivar comportamentos adequados;

* promover jogos que estimulem o raciocínio, a memória, a atenção, a flexibilidade cognitiva e o controle inibitório.

 

            Mas Gleice, tenho 40 anos e percebo que tenho dificuldade em todas essas habilidades que você citou. E agora?

 

   Calma…isso é muito possível! Como falei, a área cerebral demora mais para amadurecer e sem os estímulos corretos, principalmente para alguém que tenha transtorno do neurodesenvolvimento, como TDAH, por exemplo, isso se torna ainda mais lentificado.

Essas práticas não só ajudam no desenvolvimento das funções executivas, mas também promovem uma base sólida para o aprendizado futuro e a resiliência emocional. Se precisar de mais detalhes ou exemplos específicos, estou aqui para ajudar!

 

Contatos:

@psicopgleicekelly

[email protected]

(21) 98822-7785

Gleice Kelly Jales – Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Graduada em Pedagogia. Aplicadora do Teste de Screening do Desenvolvimento infantil Denver II e do BAYLEY III. Especialista em Desenvolvimento infantil pelo CBI of Miami. Pós – graduanda em Análise do Comportamento pela CENSUPEG e em TDAH pelo CBI of Miami. Certificada no PRT (nível 1), no PODD, no PCM e no ESDM (introdutório). Coordenadora ABA no espaço de desenvolvimento AFFECT.

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