Eu gosto da Martha Medeiros e é bem comum ouvir no consultório, questões femininas que emergem nas segundas, a partir das crônicas de domingo. Me lembro agora de um texto dela sobre “espaço na bagagem “, que dizia assim: “Tenho visto muita gente que fechou sua vida de maneira a não caber mais nada dentro. ”Ela se referia às pessoas que se fecham hermeticamente em suas experiências, mesmo que únicas, como se fossem profecias para o resto da vida. Ignorando assim que é POSSIVEL MUDAR, que os outros mudaram e que o momento e contexto também são outros. Você conhece alguém assim?
Estamos na era da potência feminina. Todas as mensagens “positivas” com a intenção de empoderar a mulher se traduzem em uma pressão esmagadora para que tenhamos um desempenho excepcional em tudo. Foram acrescentadas exigências para que sejamos bem-sucedidas, mas muitas vezes as questões emocionais individuais, são incompatíveis para enfrentar os desafios. Ficaram “presas” dentro da mala, como dizia a Martha…“Entulhada”de mitos populares que moldam a mulher a ser boazinha, a não se arriscar, a dar conta de tudo, a ser perfeita.
As emoções que experimentamos no passado, eram muito boas, se nos comportávamos assim. Nos sentíamos aprovadas, reconhecidas e amadas. Agora precisamos ser boazinhas e ao mesmo tempo firmes, educadas e ousadas; cooperativas, mas também desbravadoras; fortes e também bonitas.
É fundamental ampliar o autoconhecimento, para perceber as armadilhas e assim poder atualizar as formas de lidar com essas contradições. As emoções negativas que possam estar presas no passado, podem ser substituídas por POSITIVAS, uma vez que hoje você tem ferramentas que lá atrás não tinha.
Antes de EMPREENDER qualquer “construção” é preciso cuidar do “terreno”.
Esse terreno é você.
Cuide-se para CRESCER e FLORESCER!
Claudia Pimentel
-Psicóloga Clínica e Coach
-Especialista em Saúde Emocional da Mulher e da Família
-Professora e Supervisora
-Palestrante
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