Na história que conhecemos de Chapeuzinho Vermelho, ela desobedeceu a mãe e causou um problemão quando o lobo se aproveitou de sua inocência ao chegar primeiro e comer a vovozinha.
Mesmo variando a história, a moral é a mesma: não devemos desobedecer a nossos pais ou aos adultos.
Claro que esse ensinamento é bem importante para nossa proteção quando somos crianças, mas essa história tem um outro lado. Quando Chapeuzinho escolheu conhecer a floresta imaginando que o caminho seria mais interessante, ela quis se arriscar pelo prazer de ir “pela estrada a fora bem contente ”. Se deu mal e de alguma forma aprendeu que deveria sempre obedecer e não se arriscar no desconhecido.
Mas o que essa história tem a ver com a mulher adulta?
É bastante comum as mulheres, receberem, ao longo de suas vidas, mensagens explícitas ou disfarçadas orientando-as a seguir o que os outros falam (pois eles sabem mais), a buscar segurança e nunca correr riscos. A questão é que para ser autêntica só tem um jeito: ser como é. Mas como, se tiver que seguir os outros?
Arriscando-se a desagradar quem quer que seja e escolhendo seu próprio caminho. Não tem como ser protagonista da própria vida seguindo caminhos que não sejam os seus. Ao tentar se enquadrar no lugar dos outros, perde-se a conexão com sua essência e autoconfiança. Impactando na tomada de decisões, a saber o que gosta, a fazer escolhas e bancar as consequências.
Quais são os seus “nós” que te “amarram”? Quando as insatisfações e os incômodos são constantes, não dá para ignora-los. Busque ampliar seu autoconhecimento para romper com o padrão da menina que era e passe a ser a mulher que escolhe onde quer chegar e como, sentindo-se confortável em você. Realize-se. pode ser?
Claudia Pimentel
-Psicóloga Clínica e Coach
-Especialista em Saúde Emocional da Mulher e da Família
-Professora e Supervisora
-Palestrante
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