Você é boa o suficiente, mesmo quando não se sente assim.

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Você é boa o suficiente, mesmo quando não se sente assim.

Ao longo dessa caminhada de trocas por meio de palavras, já trilhamos uma bela jornada, que vem trazendo aspectos fundamentais para a nossa constituição enquanto adultas. Começado pela saúde emocional familiar, passamos pela importância de cuidarmos de nós mesmas, exploramos o autoconhecimento como forma de fortalecimento pessoal e, mais recentemente, as nossas relações como impulsionamento e sustentação externa.

Mas pode ser que mesmo com tantas ferramentas ainda exista uma voz interna que não deixa você acreditar 100% no seu potencial.

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Hoje, vamos falar sobre isso — com acolhimento, verdade e presença — sobre os desafios internos que surgem quando você duvida de si mesma.

  • A sensação de não ser suficiente

Você já sentiu que, não importa o quanto se esforce, ainda parece estar aquém?
Já comemorou uma conquista e, logo em seguida, pensou que foi sorte ou que logo alguém vai “descobrir” que você não é tão boa assim?

Se sim, você não está sozinha.

Essa sensação tem nome: Síndrome da Impostora — ou, como tem se chamado mais recentemente, fenômeno da impostora, justamente por não se tratar de uma patologia, mas de uma vivência emocional comum a muitas mulheres, especialmente àquelas que estão tentando equilibrar sonhos, filhos, empresa e identidade.

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  • A comparação silenciosa que nos afasta de nós mesmas

Como se não bastassem toda a autocobrança e as pressões sociais sobre o que é esperado das mulheres, das mães, das empreendedoras, ainda estamos vivendo uma epidemia de vidas perfeitas nas redes sociais, o que aumenta ainda mais a comparação e nos leva a enxergar como “modelo ideal”:

  • A empreendedora que fatura seis dígitos.
  • A mãe que dá conta de tudo com leveza.
  • A mulher que parece sempre confiante, produtiva e equilibrada.

E, mesmo sem perceber, começamos a nos comparar com essas imagens.
E não só com os outros — mas com a nossa própria ideia de quem “deveríamos” ser.

É aí que nasce a cobrança silenciosa:

“Eu devia estar mais avançada.”
“Outras fazem melhor.”
“Eu não sou suficiente.”

Mas deixa eu te dizer com toda a verdade e carinho que você merece ouvir:

Você é boa o suficiente, mesmo quando não se sente assim.

Basta olhar para toda a sua trajetória e tudo o que você já construiu até aqui.

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  • A dúvida nem sempre grita — às vezes, ela se disfarça de proteção.

Alguns chama de autossabotagem, mas, na prática ela pode aparecer assim:

Sabe aquele projeto incrível que você adiou, pois “ainda não estava pronta”?
Ou aquele convite que você recusou sem um motivo claro?
Ou aquela vez que você preferiu se calar, por medo de não parecer boa o suficiente?

Isso não significa que você está se sabotando.
Pode ser, na verdade, um mecanismo de proteção — uma estratégia que seu corpo e sua mente desenvolveram ao longo do tempo para lidar com ambientes que não validavam quem você era.

E pode ser que essa sensação de não ser validada te acompanhe há muito tempo — desde a infância.
Talvez você tenha aprendido, ainda pequena, que era melhor se calar, se esconder, agradar ou não errar. E hoje, mesmo adulta, essa mesma resposta aparece diante de situações que exigem coragem, visibilidade e confiança.

“O que muitas vezes chamamos de ‘autossabotagem’ pode, na verdade, ser uma forma inconsciente de proteção. Como diz Ediane Ribeiro, não se trata de nos prejudicar por escolha, mas de aprender a sobreviver em contextos que historicamente não nos validaram. Esse não é um problema de valor pessoal — é um convite a olhar nossa história com mais compaixão.”

Atitudes como :

  • Duvidar de si
  • Adiar planos
  • Calar-se nas reuniões ou se esconder das redes.

Não são fraquezas. São formas que o corpo e a mente encontraram de sobreviver em um mundo que, por tanto tempo, não ofereceu segurança emocional. E a boa notícia é: com consciência, podemos escolher novos caminhos.

  • Você não precisa ser perfeita para ser poderosa

Você pode estar cansada e ainda assim ser competente.
Você pode errar e ainda assim ser brilhante.
Você pode duvidar de si às vezes — e mesmo assim seguir em frente.

 

Não associe autoconfiança à ausência de medo.
Autoconfiança é a coragem de continuar mesmo com medo.
E ela se constrói com autocompaixão, presença e coragem de se olhar com verdade no lugar do julgamento.

 

  • Como começar a sair do ciclo da comparação e da dúvida constante?

Aqui vão caminhos possíveis e gentis:

  • Observe sua voz interna. Está sendo justa ou cruel com você?
  • Anote suas conquistas — até as pequenas. Elas te lembram de quem você é.
  • Celebre sua jornada, não só seus resultados.
  • Cerque-se de mulheres que inspiram com verdade, não com pressão.
  • Faça as pazes com a ideia de “ser suficiente” ao invés de “ser perfeita”.

 

  • Ser boa o suficiente não é um destino e sim um reconhecimento diário

Você já é.
Mesmo quando duvida.
Mesmo quando erra.
Mesmo quando ainda está aprendendo.

A mulher que você é hoje carrega força, história, intenção e muitas possibilidades.
E isso já é incrível.

 

Faça-se um favor: Da próxima vez que aquela voz te fizer hesitar, pausa. Respira.
E repita com gentileza:

“Eu sou capaz. Eu sou suficiente. Mesmo quando a dúvida vem — a verdade continua aqui.”

O seu valor não precisa ser provado.
Precisa ser reconhecido, começando por você.

 Cuidar dos seus vínculos é cuidar da sua energia empreendedora

Você deseja crescer profissionalmente e pessoalmente de forma sólida e segura?  Não ignore a qualidade dos seus relacionamentos, pois eles influenciam a forma como você se enxerga, se posiciona e se sustenta.

Valorize quem te ouve e respeita suas pausas. As pessoas que celebram seu crescimento sem medir quem você deixa de ser. Relações saudáveis não são acessórios: são parte da base do seu negócio e da sua saúde emocional.

Você merece empreender cercada de afeto, verdade e presença. E sim: isso também é parte do seu sucesso.

Pare e pense:

Quais relações hoje te fortalecem? Quais te drenam? E, com coragem, o que você pode fazer a partir disso?

Com Carinho, Fabíola Souza

 

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Fabíola Souza
Pedagoga – Especializada em Gestão de Pessoas

Whatsapp: 21 98716-7613
[email protected]
@fabisouza.maternarconsciente

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