Como a Aromaterapia pode ajudar pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA)?
Miriam Toledo é Aromaterapeuta Integrativa, Registro RDA136079BR, Psicopedagoga e servidora Municipal em Niterói. Em seu trabalho se dedica a ajudar mulheres que desejam melhorar sua qualidade de vida, cuidar da beleza e da saúde de forma natural, através de uma terapia ancestral e cientificamente embasada.
Miriam é uma estudiosa dedicada a oferecer um atendimento humano, qualificado, e totalmente personalizado para os objetivos e expectativas de cada mulher que precisa de ajuda.
A Reconectah oferece acompanhamento terapêutico qualificado, além de Educação com palestras e Workshops, círculos temáticos de Mulheres, com o propósito de guiar você em um processo de autoconhecimento profundo, multissensorial e prazeroso, que, a cada passo, vai construindo sua saúde, seu bem-estar e qualidade de vida!
“Assim como a Aromaterapia me ajudou a restaurar minha saúde e meu equilíbrio, é meu propósito levar este conteúdo transformador a muitas outras mulheres que precisam conhecer e se beneficiar desta terapia ancestral!”
Autismo e Aromaterapia: Uma Abordagem Natural para o Bem-Estar
O que é o TEA? Como afeta a vida da pessoa portadora e da sua família? Quais as principais características do transtorno? Como usar Aromaterapia pode ajudar? Quais óleos essenciais podem ser usados na criança com TEA? Neste artigo a Aromaterapeuta Reconectah Miriam Toledo explica estas e outras questões e ainda ensina algumas técnicas da Aromaterapia que podem ajudar na autorregulação, diminuindo consideravelmente as crises.
Transtorno do Espectro Autista
O autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta principalmente a comunicação e o comportamento de uma pessoa. É frequente que apareçam comorbidades associadas ao transtorno, ao longo da vida. A pessoa com TEA não é uma pessoa necessariamente doente. Apenas é alguém que possui necessidades diferentes, como também algumas restrições em termos de relacionamento. Existem, portanto, várias terapias que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas com autismo. A Medicina, por exemplo, evoluiu muito nesse aspecto, proporcionando diagnóstico cada vez mais precoce, favorecendo o tratamento e a estimulação necessárias para a evolução e independência da pessoa com autismo. Quanto antes for feita a intervenção, mais benefícios e qualidade de vida a pessoa com TEA terá.
Algumas Características da Pessoa com TEA
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que se manifesta de maneiras diversas, afetando principalmente a comunicação e interação social dos indivíduos. As características podem variar significativamente, mas existem alguns traços comuns que são frequentemente observados.
Comunicação e Interação Social:
Padrões incomuns de fala: Dificuldades em iniciar conversas ou responder a interações sociais de maneira típica.
Falta de contato visual: Evitar olhar diretamente nos olhos das pessoas durante as conversas.
Resposta limitada ao ser chamado pelo nome: Não reagir ou demorar para responder quando alguém os chama.
Desenvolvimento tardio das habilidades de fala: Atraso na fala ou ausência dela em alguns casos.
Dificuldade em manter uma conversa: Trocas sociais podem ser desafiadoras, com tendência a discutir tópicos de interesse próprio.
Comportamentos Repetitivos
Repetição de frases ou palavras: Ecolalia, ou seja, repetição imediata ou diferida do que foi ouvido.
Comportamentos repetitivos ou incomuns: Movimentos corporais repetitivos, como balançar as mãos, ou fascinação intensa por partes específicas dos objetos.
Sensibilidade Sensorial
Muitas pessoas com TEA têm sensibilidades sensoriais aumentadas, como:
Hipersensibilidade a estímulos visuais e auditivos: Luzes fortes ou sons altos podem ser desconfortáveis ou até dolorosos.
Dificuldade com o toque: Desconforto ao ser tocado ou abraçado.
Rotina e Mudanças
Preferência por rotinas: Mudanças inesperadas podem causar estresse ou ansiedade.
Seletividade alimentar: Restrições no tipo de comida que aceitam comer.
É importante ressaltar que cada pessoa com TEA é única e pode apresentar variações dessas características. O diagnóstico e o suporte adequados são essenciais para ajudar cada indivíduo a alcançar seu potencial pleno.
Os principais profissionais envolvidos no acompanhamento de pessoas com TEA são fundamentais para o desenvolvimento e bem-estar do indivíduo. Frequentar as terapias indicadas é imprescindível para alcançar os objetivos. Entre eles, destacam-se:
- Psicólogos: especializados em terapias comportamentais que ajudam na comunicação e interação social.
- Fonoaudiólogos: auxiliam no desenvolvimento da fala e da comunicação não-verbal.
- Terapeutas Ocupacionais: focam em habilidades motoras e de coordenação, além de atividades da vida diária.
- Psiquiatras: podem prescrever medicamentos para tratar comorbidades associadas ao TEA.
- Pedagogos e Psicopedagogos: especializados em educação inclusiva e métodos de ensino adaptativos.
- Professores de Apoio especializado: acompanham e adaptam as atividades acadêmicas.
- Aromaterapeuta: Dão suporte com métodos naturais facilitando a autorregulação da pessoa com TEA, como também aos seus cuidadores.
O trabalho em equipe desses profissionais é essencial para oferecer um suporte completo à pessoa com autismo.
Como a Aromaterapia pode ajudar?
Os óleos essenciais usados na Aromaterapia são extraídos de plantas e têm sido usados por séculos, em diferentes culturas, para tratar uma variedade de condições de saúde. No contexto do autismo, a Aromaterapia pode ser particularmente benéfica para ajudar a gerenciar sintomas como ansiedade, estresse e dificuldades de sono.
É importante notar que a Aromaterapia deve ser usada como uma terapia complementar e não como um substituto para tratamentos médicos convencionais. Antes de iniciar qualquer nova terapia, é essencial consultar um profissional de saúde qualificado, especialmente quando se trata de crianças com autismo.
A aplicação dos óleos essenciais pode ser feita de várias maneiras, como através de difusores, inalação direta ou aplicação tópica diluída. Cada método tem suas próprias vantagens e deve ser escolhido com base nas preferências individuais e na orientação de uma especialista.
Alguns óleos essenciais indicados para o controle do estresse e ansiedade
- Camomila romana
- Laranja doce
- Lavanda francesa
Esses são apenas alguns exemplos de óleos essenciais que podem ser usados na Aromaterapia para ajudar pessoas com TEA. É recomendável consultar uma Aromaterapeuta da Reconectah para orientar sobre as melhores formas de uso, as dosagens adequadas e as possíveis contraindicações. E lembre-se, a Aromaterapia pode ser uma aliada poderosa para ajudar pessoas que possuem o Transtorno do Espectro Autista a viver melhor, com mais qualidade, vivenciando momentos de equilíbrio, segurança, paz e tranquilidade, elementos imprescindíveis na rotina para conter e evitar crises de desregulação.
RESPIRAÇÃO E CALMA!
Técnica para acalmar e reduzir momentos de crise.
Você vai precisar de:
– Um difusor elétrico de aromas
– 300 ml de água filtrada
– 5 gotas de óleo essencial de lavanda
– 5 gotas de óleo essencial de laranja doce
Prepare o difusor e ligue no local onde a pessoa com TEA costuma se sentir mais segura. Aos poucos vá dando alguns comandos, calmamente, sugerindo que ela tente respirar, devagar. No caso de crianças, podemos dizer: “Cheire a florzinha! Sopre a velinha! ” Ou insira objetos do afeto da pessoa, adaptando os comandos. O importante é que se estabeleça um ritmo para a respiração e inalação do óleo essencial.
PARA SABER MAIS
- “Aromaterapia: O Guia Completo para Uso de Óleos Essenciais” – Susan Curtis.
- “Aromaterapia para Crianças com Necessidades Especiais” – Shirley Price.
- “Aromaterapia e Autismo” – Dr. William Hechter.
- No próximo artigo falaremos sobre como a Aromaterapia pode ajudar as mães atípicas que, da mesma forma que seus filhos com TEA, precisam ser cuidadas.
Miriam Toledo
21 97148 0157
Saiba mais no Instagram: @reconectah.aroma