Você trabalha por amor ou por dinheiro?

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Matriz Colunistas 2022 07 07T193919.730

 

Trabalhar por Amor ou por Dinheiro?

Vamos iniciar respondendo: os dois!

Será? A maioria das pessoas trabalha pelo dinheiro, pode acreditar! Isso é o ideal? Não!

Deveria ser assim? Não!

O que acontece é que na maioria das vezes as pessoas colocam seus currículos à disposição, e no desespero para estar empregado, aceita exercer cargos e funções que lhe darão o retorno financeiro para pagar as contas.

Outra situação que ocorre muito é o momento em que você recebe uma proposta com valor salarial alto, aceita, em razão de precisar ao menos momentaneamente, do valor ofertado. Mas fato é que, você não está feliz na profissão que exerce, ou se propôs a exercer.

O processo de escolha profissional é um caminho de autoconhecimento. Isso sim é verdade. Identificar nossos pontos fortes e fracos é o primeiro passo dessa escolha.

Sobre escolher a profissão por amor ou por dinheiro, é uma questão que não pode ser respondida tão facilmente, em razão da realidade existente no país em que vivemos.

Será que é possível ser bem sucedida numa profissão se você não ama o que faz? Se você só faz aquele trabalho porque precisa do salário que recebe? Mesmo ganhando muito bem, você consegue considerar que é um ser humano bem-sucedido profissionalmente?

Uma boa opção é ajustar suas habilidades às oportunidades que o mercado oferece.

A escolha profissional deve prestar atenção em algumas fases, tais como: seu sonho, sua habilidade, o retorno financeiro e a realização pessoal.

Mas o dinheiro faz a máquina girar. Com essa informação verdadeira e importante, o ideal é o equilíbrio entre os dois, pois trabalhar somente por amor, mas sem dinheiro, também não fará de você uma profissional de sucesso, muito menos feliz. Assim como trabalhar apenas pelo dinheiro, sem prazer, sem um propósito claro, sem estar feliz com o que faz, com o ambiente onde está trabalhando, pode te levar a uma vida sem sentido, e comprovadamente até mesmo a depressão. Aliás, não existe nada mais desmotivador e estressante do que trabalhar em uma atividade que não gostamos, apenas pelo dinheiro que ela proporciona. Isso pode até funcionar no curto ou no médio período, mas tentar manter esse estilo de vida por muito tempo será insuportável para a maioria das pessoas.

A saúde mental e física acaba descendo ladeira abaixo quando a vida passa a ser focada em produzir dinheiro para pagar as contas. Deixo uma pergunta para você refletir, ou melhor para você dialogar com você mesma, com o seu EU: Você teria coragem de virar a chave?

Você seria corajosa o suficiente para descobrir suas habilidades e tentar ir em busca de realizar o que mais ama e fazer acontecer de tal forma, a ponto de ter o retorno financeiro necessário?

Busque dentro de você essas respostas e vá viver com equilíbrio, mas sem medo de ser feliz, fazendo o que ama.

É possível, e depende muito mais de você!

 

Walkíria Quintela

Instagram: @walquintela

Bacharel em Direito pela Universidade Gama Filho em agosto de 2002

Pós Graduada em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Esa – Niterói – 2006/2007 Pós Graduada em Direito do Trabalho pelo Curso Metta Jurídico – pela professora Vólia Bonfim – 2009

Cursando Especialização em Compliance Trabalhista, LGPD e Prática Trabalhista pelo IEPREV – Pelos professores Volia Bonfim, Iuri Pinheiro e Fabrício de Lima

Sócia Fundadora do Escritório Poubel e Quintela Advogados Associados

Conselheira da OAB – Niterói

Diretora Adjunta da ABA – Associação Brasileira de Advogados – Niterói

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