Por: Karla Harriz
Terapeuta Holística, Reikiana &
Aromaterapeuta Especializada em
cosmética natural e idealizadora da
HAS Saboaria & Cosmética Natural.
O aumento da expectativa de vida e o papel social e profissional que a mulher conquistou durante as últimas décadas permitiram maior destaque ao período climatérico, que antes pouco se falava ou compreendia, ampliando seu entendimento e manejo.
Antigamente, a mulher era percebida apenas no contexto reprodutivo, porém, a partir da década de 80 a força feminina se fez notar e um movimento pró-feminismo se fez mais contundente não só na área humana, social e trabalhista, mas principalmente na área da saúde com o lançamento do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher pelo Ministério da Saúde (PAISM), que evoluiu e mais tarde, também passou a contemplar uma política de ações voltadas para as mulheres no climatério que é compreendido como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) que compreende a transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo da vida feminina, popularmente conhecido como menopausa e é considerado como uma fase natural, que varia de mulher para mulher, de acordo com sua diversidade e intensidade, tendo início por volta dos 40 anos e se estendendo até aos 65 anos.
Sabemos que o tratamento mais convencional para os sintomas do climatério é a Terapia de Reposição Hormonal (TRH), no entanto, estudos têm mostrado diversos efeitos colaterais e riscos. Neste contexto a procura por outras terapias vêm apresentando considerável aumento tanto por parte dos profissionais quanto dos pacientes e é neste âmbito que se insere a aromaterapia como prática terapêutica.
É de extrema importância às mulheres nesse período, um cuidado especial ao estilo de vida, tanto para prevenir como aliviar manifestações relacionadas ao climatério. Pensando sob esse aspecto e a fim de melhorar a qualidade de vida feminina, alguns hábitos recorrentes podem ser eliminados, adotados ou aperfeiçoados, como o consumo de álcool, tabaco e cafeína, diminuição do estresse, atividade física e alimentação.
Atualmente, o termo saúde passou por diversas mudanças de significado ao longo dos anos e hoje é definido pela OMS como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de alterações e enfermidades”. Esse exemplo do ser como um “todo”, é Holístico.
O Brasil, por sua vez, através do Ministério da Saúde (MS), absorveu a indicação feita pela OMS e institucionaliza a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, através da portaria 971 de 03 de maio de 2006, com o intuito de ampliar a oferta de cuidados de saúde e estimular novas alternativas através da contribuição, nesse primeiro momento, da Homeopatia, Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Plantas Medicinais e Fitoterapia, além de construir observatórios de Medicina Antroposófica e Termalismo Social/Crenoterapia.
Através dos resultados positivos obtidos em diversos estados do país, foram incorporadas à PNPIC, através da Portaria 349 em 27 de março de 2017 outras quatorze atividades, são elas: Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Interativa e Yoga.
Depois de quase um ano, foi publicada a Portaria 702 de 21 de março de 2018, alterando a Portaria da Consolidação nº 2/GM/MS de 28 de setembro de 2017, para incluir as novas práticas como: Aromaterapia, Bioenergética, Constelação Familiar, Cromoterapia, Geoterapia, Hipnoterapia, Imposição de Mãos, Terapia de Florais etc. Diante disso, o Brasil passa a ocupar posição de destaque na oferta de 29 práticas na Rede de Atenção Básica.
A busca pelo bem-estar e qualidade de vida é construída a partir de algumas práticas promotoras da saúde, dentre elas a aromaterapia, com o intuito de promover cuidados que englobam aspectos biopsicossociais.
A aromaterapia, como prática terapêutica, nos brinda, através da “alma” das plantas a nobreza magnífica exalada e absorvida, mediante a atuação dos óleos essenciais em cremes e sinergias terapêuticas, articulando a mais singela e pura conexão do ser feminino com o princípio da cura perfeita.
Acredita-se que os mecanismos de ação da aromaterapia incluem o farmacológico (propriamente dito), relacionado à ação fisiológica e o olfativo farmacológico, vinculado tanto a parte fisiológica quanto psicológica, atuando de forma integral.
A fase climatérica está para a aromaterapia, assim como, a aromaterapia está para a fase climatérica e essa simbiose que podemos estabelecer da essência aromática com a essência feminina, evidenciando essa prática terapêutica de forma científica, interligada à experiência de vida e conhecimento popular desdobram trajetória ascendente no sistema de saúde brasileiro, sob esforços magnânimos de quem acredita e investe nesse cenário.
Por fim, estima-se que a ótica dos profissionais de saúde, fundamentais no acolhimento e manejo da mulher climatérica, aguce a sensibilidade de perceber as necessidades pertinentes a esse perfil populacional e considerem a aromaterapia como uma proposta aliada para tratamento, uma vez que sua eficácia se tem consagrado; e que as políticas públicas tanto para a mulher como as PICS evoluam firmando diretrizes para a expansão desses saberes.
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Obs.: Para fazer um tratamento personalizado com a aromaterapia para amenizar o climatério, entre em contato pelo e-mail: [email protected] ou mande msg para (21) 98761-2581. Marque sua consulta. Venha aprender mais sobre terapias integrativas no site: www.espacohas.com.br
Karla Harriz
Especializada em cosmética natural e idealizadora da HAS Saboaria & Cosmética Natural.
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