O retrato corporativo é um recurso visual que objetiva valorizar a imagem profissional de uma pessoa, para que ela se comunique de forma eficaz, gerando identificação e empatia com seu público-alvo.
No século 21, com a febre das redes sociais, inclusive a de negócios, como o Linkedin, as imagens de profissionais liberais, empreendedores e empresários estão cada vez mais em evidência.
Pesquisas de marketing apontam que as pessoas estão desejosas de se conectarem com quem está por trás de uma marca ou serviço. Portanto, a imagem da logo nem sempre cumpre o seu papel de atrair clientes.
Se existe a necessidade de que os profissionais apareçam, é fundamental que a fotografia que o representa traga relevância ao seu serviço e denote competências primordiais, como responsabilidade, credibilidade, comprometimento e outras mais especificas de sua função. Por exemplo, um publicitário precisa parecer criativo; uma psicóloga demonstrar empatia e escuta atenta; um advogado, evidenciar seriedade; um médico atendimento humanizado e segurança.
De forma involuntária, as pessoas emitem um julgamento sobre as outras em um primeiro contato. Essa dinâmica leva, em média, trinta segundos. Nas redes sociais o processo se dá, principalmente, através da avaliação da foto do perfil.
Na verdade, o ser humano observa automaticamente a linguagem corporal, as microexpressões faciais e o tom de voz dos indivíduos com quem se relaciona e associa esses detalhes ao modo de ser de outras pessoas ou situações de sua trajetória de vida. São os chamados arquétipos.
Afirmava Platão que o modo como o homem percebe o mundo sofre influência de impressões prévias, que vão sendo armazenadas em sua mente, construindo padrões que utiliza para julgar aqueles com quem se comunica. O resultado pode ser uma identificação ou uma rejeição imediata. Sendo assim, se há um desejo de captar clientes deve-se dar a devida atenção a este aspecto, uma vez que, nem sempre, terá uma segunda oportunidade de desfazê-la.
Em geral, o consumidor faz a seguinte leitura: Imagens de qualidade inferior = negócio pouco confiável. Em contrapartida, qualidade superior=marca de valor. Quantas vezes pessoas se deparam com profissionais e desistem de serviços, porque, visualmente, não os consideraram confiáveis ou competentes?
Confiança, acessibilidade, honestidade, inteligência, organização, paixão pelo que faz… são qualidades esperadas em todas as profissões e devem ser, de algum modo, comunicado em seu retrato corporativo.
O “headshot” (enquadramento fechado, que vai da cabeça ao ombro) é o tipo de foto mais comum neste segmento fotográfico. Ele deve traduzir os pontos fortes da personalidade do fotografado e suas competências. É, usualmente, utilizado em perfis do Linkedin, cartões digitais, currículos, apresentação profissional de sites corporativos, palestras e conferências, contracapa ou orelha de livros.
Dentro desta proposta, fazem parte, também, fotos no ambiente da atividade profissional, com diferentes enquadramentos e figurino de acordo com as características da profissão representada, a fim de retratar suas rotinas. São excelentes para darem destaque, de modo convincente e autêntico, à marca pessoal do profissional.
Apesar das fotos de smartphones terem sido popularizadas, em matéria de retratos corporativos, busque a ajuda de um profissional que reúna técnica e direção fotográfica.
Como fotógrafa, considero que todas as pessoas têm sua beleza e fotogenia. A experiência tem proporcionado a mim um olhar sensível sobre o outro, uma “expertise” na percepção das potencialidades físicas de cada um.
Após o contato com o cliente, para estabelecer o briefing da sessão, e por meio de uma direção fotográfica embasada na linguagem corporal, produzo retratos que são excelentes elementos de comunicação e apresentação profissional, favorecendo o marketing do negócio.
Algumas pessoas apresentam um certo temor ou timidez ao serem fotografadas. Julgam não saberem posar. Acham que não vão ficar bem. Meu compromisso é justamente deixá-los seguros e oferecer-lhes uma experiência prazerosa e surpreendente de: autoconhecimento, valorização da autoestima e comunicação eficaz de atributos pessoais.
Para finalizar, não esqueça: “A primeira impressão é a que fica”. Invista nela!
Cláudia Polycarpo
Fotógrafa
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